[Os projetos foram ordenados pelo último sobrenome do professor pesquisador]

Amaru: redes de pesquisadores em terapia ocupacional da América Latina

Responsável – RICARDO LOPES CORREIA

A presente pesquisa tem como tema central a produção de conhecimento acadêmico e científico em Terapia Ocupacional na América Latina. OBJETIVO. Realizar mapeamento dos(as) pesquisadores e das pesquisas de/em terapia ocupacional latino-americanas, para que seja possível traçar o perfil dos(as) pesquisadores, identificar os grupos de investigação e mapear os projetos de pesquisa em relação à área, tempo, financiamento, parcerias, população envolvida, procedimentos, referenciais teóricos, resultados e produtos gerados. METODOLOGIA. Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo descritivo que deverá ser realizado em duas etapas. Na etapa I, serão realizados mapeamento de Instituições de Ensino Superior e Pesquisa, suas respectivas coordenações, diretorias ou chefias por meio de sítios eletrônicos e outros documentos e registros acadêmicos, estes serão convidados a participar da pesquisa e indicar os(as) pesquisadores(as) de sua respectivas instituições e serviços, que em seguida também serão convidados. Será criado um plano de comunicação e uma página web que fornecerá dados da pesquisa com atualizações sistemáticas para que diferentes meios de informação como redes sociais, reportagens, outras páginas web, correios eletrônicos possam divulgar a pesquisa e consequentemente o convite para participação e, assim, ampliar o escopo dos participantes. Na etapa II, serão aplicados questionário online contará com três eixos de dados: a) caracterização do perfil, formação e trajetória dos participantes; b) mapeamento dos dados sobre os projetos de pesquisa desenvolvidos e em desenvolvimento pelos/as pesquisadores/as e, c) formas/meios/estratégias relativas utilizadas para a divulgação científica. A pesquisa contará com o apoio de delegados/as das entidades nacionais na Confederación Latinoamericana de Terapeutas Ocupacionales. Para as sistematizações, cruzamentos e análises será utilizado software Excel® para dados quantitativos e o software Atlas TI® contribuirá para as análises qualitativas, produzindo categorias e apontando tendências e padrões, apontando similaridades, atribuindo importâncias e ranqueamento de fatores apontados previamente. Todos os procedimentos éticos serão realizados, incluindo aprovação em Comitê de Pesquisa e utilização dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido pelo(as) participantes. RESULTADOS ESPERADOS A pesquisa contribuirá de forma ímpar na compreensão sobre a construção de conhecimento produzida na área e a correlação entre suas trajetórias, produções acadêmicas e perfis de pesquisa. As análises serão importantes para ampliar a compreensão na correlação histórica, panorama atual e, ainda projetar perspectivas para o campo em toda a América Latina. O estudo pretende ter resultados divulgados, assim como, contribuir com o debate acadêmico, fomento de parcerias e da investigação e projeções para este campo.

Estudos da ocupação na América Latina e países de língua portuguesa

Responsável – RICARDO LOPES CORREIA

A Ocupação Humana é um construto que designa o envolvimento de indivíduos e coletivos em seus ambientes. Os fenômenos produzidos desta relação possuem características específicas e integradas que precisam ser melhor estudas e aplicadas nas áreas de interesse. Desta forma, toma-se como hipótese que a noção de Estudos da Ocupação possa ser um campo de investigação teórico-metodológico para as questões que implicam a complexidade da Ocupação Humana, sobretudo, na região da América Latina e em países de língua de portuguesa, que na última década passaram a incorporar na literatura cientifica tal construto. Partindo de estudos que antecederam a Terapia Ocupacional, até a sua fundação enquanto profissão e área de conhecimento, e, atualmente, sob uma perspectiva inter e transdisciplinar, a Ocupação Humana interessa como um determinante na estruturação da vida social, na formação de pessoas e populações, e os estados de bem-estar e a garantia de direitos à ela atrelados. Assim, o objetivo deste projeto de pesquisa é compreender as trajetórias de incorporação, compreensão, uso e difusão do construto Ocupação Humana enquanto objeto de conhecimento e intervenção da Terapia Ocupacional junto a terapeutas ocupacionais de países da América Latina e de Língua Portuguesa. Para isso, será conduzida uma pesquisa de natureza exploratória-dialética e interpretativa, que reunirá métodos mistos para a produção e análise dos dados. A produção dos dados consistirá na construção de uma rede de terapeutas ocupacionais, autores e autoras, que utilizam o construto de Ocupação Humana em produções científicas, e que em seguida serão elencados e identificados pelo método bola neve, a fim de realizar entrevistas em profundidade para elaboração e interpretação do construto e suas linhas teórico-metodológicas e aplicação prática na realidade. O projeto prevê a participação de cerca de 135 participantes, que estejam envolvidos com a produção do tema, de 26 países da região Latino-americana e de língua portuguesa. Todos os procedimentos éticos serão garantidos e espera-se enquanto produtos desta pesquisa o compartilhamento dos resultados e conclusões, por meio de artigos científicos, um livro e a difusão em eventos científicos.

Questões de gênero no formação em terapia ocupacional

Responsável – RICARDO LOPES CORREIA

O objetivo desta pesquisa é compreender de que maneira as questões de gênero são abordadas durante a formação em Terapia Ocupacional no Brasil. Para isso, será conduzida uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem quali-quantitativa, dividida em duas etapas. A primeira consistirá em levantamento de documentos oficiais sobre atividades de ensino, pesquisa e extensão de 40 cursos de Terapia Ocupacional de Instituições de Ensino Superior do Brasil, e a segunda etapa com aplicação de questionários online, em uma amostra transversal e aleatória de 1.000 estudantes e 100 docentes de cursos de graduação em Terapia Ocupacional do país. Para o tratamento dos dados coletados serão utilizadas a Análise Documental e procedimentos técnicos da Análise de Conteúdo. Propõem-se a correlação e interpretação teórica dos dados de ambas as etapas da pesquisa, a partir de método dedutivo, a fim de orientar apontamentos sobre os avanços e os desafios da formação em Terapia Ocupacional, a partir da perspectiva das questões de gênero.

Iniciativas em desenvolvimento local participativo em territórios vulneráveis: táticas cotidianas para o direito à cidade (em construção)

Responsável: RICARDO LOPES CORREIA

A cidade é o espaço social privilegiado para o acontecimento da convivência e sentidos de participação enquanto experiências humanas. A mercantilização do solo urbano das cidades, acentuado pelo sistema neoliberalista, orientou modelos de planejamento que ordenaram as formas de ocupação e pertencimento dos sujeitos sociais no solo urbano das cidades. Com isso, estabelece-se uma paisagem urbana marcada por contradições e assimetrias injustas de poder sobre a construção da cidade em que se habita. Em tela, as iniciativas em desenvolvimento local participativo compreendem formas de agir específicas no território, que levam em conta as dinâmicas cotidianas de determinados grupos sociais territorializados e organizados a partir de investimentos e sentimentos comunitários. Assim, o objetivo desta pesquisa é compreender as táticas cotidianas de sujeitos sociais, organizados ou não, em iniciativas de fomento ao desenvolvimento local participativo e as suas implicações na garantia do direito à cidade. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de natureza qualitativa, que reúne e cria métodos mistos para a produção de dados. A pesquisa será realizada preferencialmente no Estado do Rio de Janeiro, mas poderá contemplar iniciativas em desenvolvimento local participativo de outros estados. Opta-se pelos bairros, como a menor dimensão da escala geográfica e administrativa da cidade, para mapear as iniciativas. Para tanto, será utilizado o Mapa da Desigualdade, criado pela ONG Casa Fluminense (2019), a fim de identificar as localidades de maior vulnerabilidade nos bairros do estado fluminense. Serão convidados a participar da pesquisa sujeitos que proponham iniciativas baseadas no desenvolvimento local participativo em diversas áreas como saúde, cultura, social, educação, meio ambiente, economia, tecnologia e ciência, entre outras. Contudo, este projeto de pesquisa insere-se no escopo da ‘inclusão social’ enquanto uma dimensão fundamental da liberdade dos sujeitos sociais na cidade. Preocupa-se em identificar iniciativas comprometidas com a fratura do social e as suas expressões como questões comunitárias e que, portanto, são acionadas psicossociologicamente como um agir específico do coletivo local. As iniciativas não são ‘simples’ estratégias de compensar a ausência do Estado, e sim, um poder local instituído cotidianamente em territórios vulneráveis pelos próprios sujeitos sociais que os habitam – um poder local que disputa com o próprio Estado. 

Memórias, Territórios e ocupações: Os possíveis da universidade pluriepistêmica
Integrante – SAMIRA LIMA DA COSTA

A pesquisa tem caráter colaborativo interepistêmico, contando com a participação de pesquisadores e mestres do conhecimento tradicional – indígenas, quilombolas e “povos de terreiro” – no processo de elaboração dos objetivos e na coleta e análise dos dados, bem como na definição de produtos que são de interesse e relevância para cada comunidade participante. Cabem também, neste estudo, os saberes produzidos em comunidades de cultura periférica, ainda que não caracterizadas como Povos Tradicionais. A pesquisa tem como propósito identificar elementos que compõem o sentido dos conhecimentos em torno das ocupações tradicionais e os modos de produzi-los/transmiti-los entre as gerações, a partir do olhar das comunidades originárias dos pesquisadores participantes, buscando dialogar e produzir conhecimentos e metodologias que possam apoiar a prática e as reflexões acerca dos processos de guarda e transmissão. Tais reflexões contribuíram também para pensar a transmissão na universidade.

Saberes e ocupações tradicionais: Memória, ocupação e desenvolvimento local

Responsável – SAMIRA LIMA DA COSTA

A pesquisa pretende identificar os modos de organização para o desenvolvimento local, produção de memórias e sistematização das ocupações tradicionais produzidas individual e coletivamente nas comunidades tradicionais do Rio de Janeiro, iniciando pelo Quilombo do Grotão (em Niterói) e se estendendo para outras comunidades através do método de rede de indicações. Tem como proposta analisar a construção de identidade tradicional a partir da discussão acerca das produções contemporâneas de memória, ocupação e território.

A visão dos mestres e os possíveis da universidade pluriepistêmica: Tradição, território e ocupação em estudos de comunidade

Responsável – SAMIRA LIMA DA COSTA

O projeto tem como objetivo identificar e discutir diferentes modos de construção da memória social e cultural a partir dos múltiplos usos possíveis do território e da diversidade de sentido que se pode dar à ocupação. O projeto visa realizar este debate com base na organização social comunitária, tanto do ponto de vista teórico-conceitual quanto do campo. Entende-se que a diferença nos modos de produção de memória, de território e de ocupação vem constituindo, nos campos de disputa de forças, focos de resistência às ações hegemônicas e homogeneizantes de compreender e significar a vida. A pesquisa tem caráter colaborativo interepistêmico, contando com a participação de pesquisadores e mestres do conhecimento tradicional – indígenas, quilombolas e “povos de terreiro” – no processo de elaboração dos objetivos e na coleta e análise dos dados, bem como na definição de produtos que são de interesse e relevância para cada comunidade participante. Cabem também, neste estudo, os saberes produzidos em comunidades de cultura periférica, ainda que não caracterizadas como Povos Tradicionais. A pesquisa tem como propósito identificar elementos que compõem o sentido dos conhecimentos em torno das ocupações tradicionais e os modos de produzi-los/transmiti-los entre as gerações, a partir do olhar das comunidades originárias dos pesquisadores participantes, buscando dialogar e produzir conhecimentos e metodologias que possam apoiar a prática e as reflexões acerca dos processos de guarda e transmissão. Tais reflexões contribuíram também para pensar a transmissão na universidade. Os resultados sugerem a importância de insistir no alargamento do campo do sensível na produção de experiências: investir em ampliar horizontes e expandir repertórios, multiplicar encontros fronteiriços e invenções híbridas de nós mesmos, favorecendo processos de ?auto-construção? de sujeitos mais inclinados à diversidade e mais disponíveis para a complexidade dos verdadeiros Encontros, que implicam em certa componibilidade dos Saberes. Para além da produção estritamente acadêmica, um dos principais produtos tem sido o fortalecimento do argumento que nos permite, através do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Inclusão da Universidade de Brasília, seguir contratando mestres do saber tradicional como professores universitários, para darem aula a nossos estudantes acerca de conhecimentos que até então estiveram fora do ensino superior. Outros produtos relevantes foram a organização de livros de memórias, de rezas, de receitas culinárias tradicionais e elaboração de museu virtual (em processo).

Ecoturismo e cultura: Construindo roteiros inclusivos nos parques no Estado do Rio de Janeiro

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

O projeto objetiva mapear, participativamente, o patrimônio (natural e cultural) no interior e entorno dos parques nacionais da Tijuca (PNT) e Serra dos Órgãos (PARNASO), e delinear roteiros ecoturísticos criativos e inclusivos nestas áreas. Este projeto constitui assim um esforço de pesquisa, em continuidade a um processo iniciado em 2005 e que vem recebendo o apoio da FAPERJ desde 2007, e busca fortalecer a pesquisa qualificada e articulada em turismo inclusivo e sustentável no Rio de Janeiro. O projeto busca, então, a construção de conhecimento sobre o tema, a partir da reflexão coletiva (envolvendo pesquisadores de diferentes instituições do Estado, interlocuções da gestão pública e, também, das lideranças locais), centrada na busca por uma outra forma de desenvolvimento turístico e ético, que além de viabilizar o processo de conservação da biodiversidade, reconheça, também, a importância do patrimônio cultural local, além do compromisso de melhoria de qualidade de vida e o protagonismo social, em sintonia com as Metas do Milênio da ONU (ONU, 2000), e os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) em fase de negociação no plano das Nações Unidas. FAPERJ Edital E 11/2014 – Apoio ao Estudo de soluções para Problemas relativos ao meio ambiente – Processo E-26/010.001513

Observatório de pesquisa II: Governança, biodiversidade, áreas protegidas e políticas públicas

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

Este projeto busca dar continuidade ao projeto de pesquisa Observatório de Governança, Biodiversidade, Áreas Protegidas e Inclusão Social, e objetiva avaliar, criticamente e à luz da Agenda 2030, os processos de construção de governança relacionados à gestão da biodiversidade, a partir da leitura dos marcos legais e institucionais e políticas públicas, nos âmbitos internacional e nacional e da discussão de temas centrais contemporâneos vinculados, com este enfoque. Para tal, o projeto parte da discussão teórica da relação sociedade e natureza, para abordar as subjetividades envolvidas no processo e de que forma estas se expressam em uma perspectiva sociopolítica, na contemporaneidade. A partir desta abordagem, são estudados os marcos legais e institucionais que orientam este tema e influenciam a concepção de políticas públicas de proteção da natureza, em seus aspectos estratégicos de governança e inclusão social. Este projeto se desenvolve a partir do olhar crítico sobre a Agenda 2030 em suas interfaces com a Convenção da Diversidade Biológica e a Convenção de Mudanças Climáticas, principais diretrizes internacionais para o setor, para então abordar, em maior detalhamento, as políticas públicas nacionais com este enfoque e os desafios para a construção de governança democrática para a gestão da biodiversidade. No plano teórico, o projeto busca também compreender de que forma o imaginário sobre natureza se constrói nas políticas públicas, a partir da interpretação do consumo verde e do marketing ambiental. Esta leitura orienta a pesquisa empírica sobre as áreas protegidas e seus sistemas de gestão. Em um primeiro momento, o foco da pesquisa é dirigido às Unidades de Conservação do Estado do Rio de Janeiro para, progressivamente, avançar no plano nacional. O projeto busca também apoiar a construção e teste de ferramentas para a gestão participativa de Unidades de Conservação. Este objetivo está centrado no denominado “Projeto SIMPARC Fase 2”, em desenvolvimento a partir da cooperação internacional com o Laboratório de Informática de Paris (LIP 6). Este projeto envolve pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento.

Políticas públicas de turismo e conservação da biodiversidade: Desafios para a internalização da CDB em planejamento turístico

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

O turismo representa um fenômeno contemporâneo associado a uma complexa dinâmica de dimensões econômicas, sociais, ambientais, éticas, políticas e simbólicas. E, sendo assim, para a sua interpretação, se pressupõe uma leitura teórica multidimensional e, por consequência interdisciplinar, mediada por uma perspectiva política crítica. Esta afirmação adquire ainda maior relevância em países como o Brasil, caracterizados por sua condição de megadiversidade biológica e significativa diversidade sociocultural, mas também associados a uma condição marcante de desigualdade social. Mas apesar disso, as políticas públicas de turismo são predominantemente desenvolvidas pela lógica de mercado ou por um viés econômico que tendem a mascarar algumas questões essenciais em planejamento, como os seus efeitos ou as suas potencialidades para o desenvolvimento de um país plural. Além disso, as políticas públicas no caso brasileiro são fragmentadas e pouco dialogam e, as pesquisas acadêmicas sobre o tema são ainda limitadas para interpretar o processo em suas inúmeras nuances e possibilidades teóricas e aplicadas. Com base nestes antecedentes, o presente projeto de pesquisa objetiva contribuir para esta reflexão e investigar, segundo uma perspectiva crítica de análise, os desafios para a internalização dos compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica nas políticas públicas de turismo no Brasil considerando, também, um exercício de projeção de cenários segundo as tendências globais. O recorte temporal para a análise proposta, envolve o período de 1992 (quando a CDB foi assinada) a 2016 (um ano após o estabelecimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas). No plano metodológico, esta proposta foi delineada como uma pesquisa qualitativa, ancorada no campo das ciências sociais aplicadas e se orienta por levantamento e análise bibliográfica e documental, complementados por entrevistas semiestruturadas dirigidas.

Políticas públicas de turismo no Rio de Janeiro: Análise crítica, desafios e projeção de cenários para a internalização dos compromissos da Convenção sobre Diversidade

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

O turismo representa um fenômeno contemporâneo associado a uma complexa dinâmica que envolve dimensões econômicas, sociais, ambientais, éticas, políticas e simbólicas e, sendo assim, a sua interpretação pressupõe uma leitura teórica multidimensional e, por consequência interdisciplinar, mediada por uma perspectiva política crítica, especialmente no caso do Estado do Rio de Janeiro, ícone em biodiversidade e também o portal emblemático para o turismo no país. No entanto, as políticas públicas de turismo são predominantemente desenvolvidas pela lógica de mercado ou por um viés econômico que tende a mascarar algumas questões essenciais em planejamento, como as salvaguardas para a conservação da biodiversidade ou para o compromisso de inclusão social. Além disso, as políticas públicas no caso brasileiro são fragmentadas e pouco dialogam e, as pesquisas acadêmicas sobre o tema são ainda limitadas para interpretar o processo em suas inúmeras nuances, em possibilidades teóricas e aplicadas. Com base nesses antecedentes, o presente projeto de pesquisa objetiva investigar, segundo uma perspectiva crítica de análise, o contexto atual e os desafios para a integração dos compromissos assumidos pelo país no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica às políticas públicas de turismo no Estado do Rio de Janeiro, considerando o horizonte da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tendo como foco prioritário, as unidades de conservação. O recorte temporal da pesquisa envolve o período de 1992 (quando a CDB foi assinada) a 2020, cinco anos após a pactuação da Agenda 2030. No plano metodológico, esta proposta foi delineada como uma pesquisa qualitativa, ancorada no campo das ciências sociais aplicadas e se orienta por levantamento e análise bibliográfica e documental, complementados por entrevistas semiestruturadas dirigidas prioritariamente aos atores chave da academia e da gestão pública do Estado do Rio de Janeiro.

Processos participativos para a inclusão social no Parque Nacional da Tijuca turístico

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

A presente pesquisa busca desenvolver uma investigação sobre a situação socioambiental nas favelas do Guararapes, Cerro-Corá, Vila Cândido e Prazeres, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e suas relações de educação socioambiental no contexto do Parque Nacional da Tijuca (PNT). As atividades da pesquisa são orientadas por um processo participativo de mobilização, formação e de interação dialógica. As etapas metodológicas pretendem, assim, elaborar um Diagnóstico Socioambiental Participativo e, ao mesmo tempo, promover a mobilização das comunidades, de acordo com as suas próprias demandas locais, para a sua adesão futura aos projetos e programas a serem desenvolvidos em parceria com o Parque Nacional da Tijuca. Dessa forma, este projeto é uma possibilidade de se ampliar as oportunidades de ações de pesquisa, ensino e extensão, por meio do Programa OBSAPIS, no Parque Nacional da Tijuca, envolvendo o saber local de moradores do seu entorno em articulação com a UFRJ. Assim, espera-se promover o diálogo entre a academia, o movimento social e a gestão pública, e uma oportunidade para a pesquisa em Psicologia Social e Psicossociologia em uma das questões mais estratégicas da gestão ambiental na atualidade: a construção de estratégias de conservação da biodiversidade vinculadas ao compromisso da inclusão social e econômica de populações vulneráveis. Assim, o projeto busca resgatar o papel social da universidade e contribuir para uma postura ética e cidadã da população da cidade do Rio de Janeiro, oferecendo oportunidades de aprendizado conjunto dos alunos da UFRJ/Programa EICOS de Pós Graduação e das lideranças comunitárias do entorno do PNT, sendo essa uma área protegida ícone para a conservação da biodiversidade e para o turismo no Rio de Janeiro.

Psicossociologia do turismo, subjetividades e sustentabilidade – Estrela-Verde II

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

Este projeto busca dar continuidade ao projeto de pesquisa Turismo e Sustentabilidade Estrela-Verde I à luz da Agenda 2030. O projeto tem o objetivo de estudar criticamente o turismo, a partir de novas epistemologias, problematizando a noção de sustentabilidade em suas interfaces com o fenômeno turístico, considerando as subjetividades envolvidas e os compromissos de qualidade ambiental e inclusão social. O projeto se desenvolve com base na discussão teórica sobre o turismo, como fenômeno complexo contemporâneo e suas implicações na construção, formulação e avaliação de políticas públicas para o setor, em interface com as políticas sociais e ambientais. O projeto tem apoio no estudo das diretrizes e acordos internacionais, principalmente vinculados à OMT, à Convenção da Diversidade Biológica e à Convenção sobre a Diversidade Cultural da UNESCO, para então se desdobrar, no plano aplicado, à análise de políticas públicas e projetos de turismo, em suas interfaces com as políticas públicas de proteção da natureza, com ênfase nas áreas protegidas e nas perspectivas cultural e de inclusão social. Esta reflexão envolve também o tema do turismo de base comunitária e do ecoturismo como alternativas de mudanças de paradigma para o setor. Tal projeto se efetiva com a parceria central do CEFET-RJ, da UFPA e da UFRRJ, e diversas outras instituições nacionais e internacionais, através da Rede de Turismo, Áreas Protegidas e Inclusão Social, iniciada pelo Grupo de Pesquisa em 2006 e ativa até o momento.

SimParc – Fase 2: SAVA

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

SimParc (Simulation participative de la gestion de Parcs) é um projeto de pesquisa interdisciplinar de cooperação internacional entre França e Brasil. O objetivo do projeto é a definição e a avaliação de uma metodologia de acompanhamento para a gestão participativa de áreas protegidas, tendo como inspiração o compromisso de conservação da biodiversidade e inclusão social. O Projeto visa desenvolver tecnologia social para a gestão participativa da biodiversidade, a partir da utilização de informática, com base em jogos de papeis distribuídos, suporte para a negociação e modelização e simulação da dinâmica socioambiental. O Projeto se desenvolve no âmbito da parceria entre o Laboratório de Informática de Paris 6 (LIP6/Paris 6) e os Programas de Pós-graduação EICOS de Psicossociologia e Ecologia Social/IP e Políticas Públicas e Estratégias em Desenvolvimento (PPED)/IE da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Sustentabilidade, governança, práticas sociais e políticas públicas: Uma análise integrada à luz dos objetivos de desenvolvimento sustentável

Responsável – MARTA DE AZEVEDO IRVING

O campo da sustentabilidade constitui um terreno interdisciplinar complexo e plural por pressuposto e está associado a um debate teórico controverso e também pulsante, entre ideologias e percepções de mundo distintas. Implica uma reflexão crítica sobre o modo de funcionamento da sociedade contemporânea e pressupõe também um posicionamento político e ideológico. Nesse sentido, se busca por este projeto de pesquisa desenvolver uma reflexão crítica sobre o tema. A reflexão sobre sustentabilidade está impressa, irreversivelmente, na dinâmica contemporânea. E, como afirma Pierron (2009), a noção de desenvolvimento sustentável (em seus evidentes desdobramentos no debate sobre sustentabilidade), no século XXI, equivale ao que representou o Iluminismo no século XVIII ou o progresso na Revolução Industrial. Segundo ele, se vivencia na contemporaneidade o desafio de se articular, uma vez mais, natureza e história. E, segundo este filósofo francês, apesar de todas as controvérsias envolvidas no debate, esta noção pode ser entendida como a saída da humanidade para um modo de desenvolvimento tecnológico alienante, sobre o qual ela é responsável. Este representa assim, um tema estratégico em políticas públicas. E, neste caso, a análise de políticas públicas envolve a interpretação de uma complexa dinâmica de dimensões econômicas, sociais, ambientais éticas e simbólicas, principalmente no caso de países em desenvolvimento como o Brasil. Este movimento implica em uma leitura teórica multidimensional e, por consequência interdisciplinar, mediada por uma perspectiva política crítica. Esta afirmação adquire ainda maior relevância em países como o Brasil, caracterizados por sua condição de mega diversidade biológica e significativa diversidade sociocultural mas, também, associados a uma condição marcante de desigualdade social. O debate teórico sobre sustentabilidade e seus desdobramentos aplicados às de políticas públicas está, portanto, no caso brasileiro, intrinsecamente associado às estratégias de proteção da natureza/conservação da biodiversidade, em suas interfaces com a cultura e com as ações de desenvolvimento, segundo uma perspectiva histórica mas também de projeção de cenários, em um contexto globalizado. Mas apesar disso, as políticas públicas de proteção da natureza são ainda interpretadas pelo viés da ideologia do wilderness e, as de cultura e desenvolvimento (entre as quais, aquelas dirigidas ao turismo), apesar das inúmeras controvérsias que o tema envolve, são predominantemente orientadas pela lógica de mercado ou por um viés econômico que tende a mascarar algumas questões essenciais em planejamento, como os seus efeitos ou as suas potencialidades para o desenvolvimento de um país plural. Além disso, as políticas públicas no caso brasileiro são fragmentadas e pouco dialogam e, as pesquisas acadêmicas sobre o tema são ainda limitadas para interpretar o processo em suas inúmeras nuances e possibilidades teóricas e aplicadas. Com base nestes antecedentes, o presente projeto de pesquisa objetiva contribuir para esta reflexão, a partir de uma leitura multidimensional e ética sobre o tema da sustentabilidade e investigar, segundo uma perspectiva crítica de análise, os desafios para a internalização dos compromissos assumidos, pelo Brasil, no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica e da Convenção da Diversidade Cultural, em suas conexões com as políticas de desenvolvimento, considerando, também, um exercício de projeção de cenários segundo as tendências globais. O recorte temporal para a análise proposta, envolve o período de 1992 (quando a CDB foi assinada) a 2018 (três anos após o estabelecimento do Acordo de Paris e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável / Agenda 2030 das Nações Unidas). No plano metodológico, esta proposta foi delineada como uma pesquisa qualitativa, ancorada no campo das ciências sociais aplicadas e se orienta por levantamento e análise bibliográfica e documental, complementados por entrevistas semi-estruturadas dirigidas prioritariamente aos atores chave da gestão pública e da academia e, em alguns casos, do movimento social, no contexto brasileiro.

Territórios Sustentáveis e Saudáveis: implantação de sistema de tratamento de esgoto na Comunidade Caiçara da Praia do Sono, localizada em Paraty, Rio de Janeiro

Integrante – GUSTAVO CARVALHÃES XAVIER MARTINS PONTUAL MACHADO

Descrição: O projeto objetiva a continuidade da implementação da Agenda Comunidades Saudáveis integrada à Agenda 21, nas Comunidades Tradicionais e Áreas Protegidas do Mosaico da Bocaina para a promoção de Territórios Sustentáveis e Saudáveis. Visa implantar ações estruturais e estruturantes de saneamento ecológico voltadas à promoção da saúde ambiental e à sustentabilidade socioambiental, na Comunidade Caiçara da Praia do Sono, localizada em Paraty, Rio de Janeiro. Instalação e monitoramento ambiental de protótipos de tratamento biológico e reuso de esgoto sanitário, constituído de módulos ecossanitários – tanques sépticos, filtros anaeróbios, valas de filtração, zonas de raízes, círculo de bananeiras/árvores visando a melhoria da qualidade das águas da sub-bacia do Rio da Barra, a saúde ambiental o empoderamento da Comunidade Caiçara da Praia do Sono, Paraty..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Territórios Sustentáveis, Promoção da Equidade e da Saúde em Comunidades Tradicionais do Mosaico da Bocaina

Integrante – GUSTAVO CARVALHÃES XAVIER MARTINS PONTUAL MACHADO

Descrição: Pesquisa-ação que objetiva desenvolver o conceito de cidades saudáveis a partir de uma experiência concreta em andamento, o Projeto Territórios Sustentáveis, Promoção da Equidade e da Saúde em Comunidades Tradicionais do Mosaico da Bocaina, com foco na redução das iniquidades, a promoção da autonomia e da sustentabilidade, a partir da identificação, articulação e avaliação das agendas sociais territorializadas, permitindo o desenvolvimento de métodos, tecnologias, parâmetros e indicadores de caracterização, análise, monitoramento e avaliação de experiências de cidades saudáveis, a serem validadas multicentricamente, por meio da Rede de Territórios Sustentáveis e Saudáveis..

Observatório dos Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS)

Integrante – GUSTAVO CARVALHÃES XAVIER MARTINS PONTUAL MACHADO

Descrição: O Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS) é uma iniciativa que nasce da parceria entre o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apoiada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e pela Fiotec. O projeto foi criado com o objetivo de ampliar e qualificar o desenvolvimento sustentável nos territórios tradicionais da região da Bocaina junto aos povos caiçaras, indígenas e quilombolas. Atua em mais de cem comunidades situadas em uma região de sociobiodiversidade exuberante, onde modos insustentáveis de desenvolvimento (especulação imobiliária, grandes empreendimentos, turismo predatório) colocam em risco a garantia de direitos desses povos, a reprodução de seu modo de vida e a sustentabilidade do território da Bocaina. É um projeto de pesquisa-ação que, por meio da Ecologia de Saberes, promove o diálogo entre diferentes formas de conhecimento, buscando horizontalizar o saber científico e o tradicional de maneira que um complemente o outro no cotidiano das atividades da equipe e na construção de novos conhecimentos, que possam ser replicados em escalas local, regional, nacional e internacional. As diversas áreas de atuação do OTSS visam garantir a representatividade e valorizar a cultura dos três grupos étnicos como forma de apoiar a defesa e preservação do território, promover a autonomia individual e coletiva, combater a exclusão social, garantir a sustentabilidade ambiental e promover a integração geracional, respeitando a sabedoria dos mais velhos e valorizando a energia criativa da juventude. Com a perspectiva de territorializar a Agenda 2030, o OTSS promove o Bem Viver por meio do desenvolvimento de territórios sustentáveis e saudáveis e tem como eixos de atuação e linhas de pesquisa: promoção da justiça socioambiental, educação diferenciada e popular, incubadora de tecnologias sociais (saneamento ecológico, agroecologia e turismo de base comunitária), governança, monitoramento e avaliação. OTSS – Saneamento Ecológico A falta de estrutura de saneamento básico foi identificada pelas comunidades do Fórum (FCT) como uma das vulnerabilidades que devem ser estrategicamente solucionadas para promover à saúde, qualidade de vida, desenvolvimento sustentável e, consequentemente, contribuir para fortalecer a permanência das comunidades tradicionais em seus territórios. O projeto OTSS busca implantar ações estruturais e estruturantes de saneamento ecológico voltadas à promoção da saúde ambiental e à sustentabilidade socioambiental, tendo como ponto de partida a Comunidade Caiçara da Praia do Sono, localizada em Paraty, Rio de Janeiro, e que podem e já estão sendo replicadas em diferentes locais.

Da inspiração etnográfica à pesquisa performativa nas culturas urbanas: Outros caminhos para a investigação da psicossociologia de comunidades

Responsável – LUCIMARA RETT

Diante de uma crise de representação do discurso técnico-científico sobre o urbanismo e a forma dominante de se representar e de se construir a cidade, é emergente a necessidade de se considerar os fluxos e usos do espaço a partir da existência de uma polifonia de vozes, a pervasividade e a estesia no ambiente urbano, aproximando a concepção do que são metrópoles a partir de práticas contra-hegemônicas e imprevisíveis dos seus habitantes, do espólio urbano, das brechas (CRUCES, 2016). A partir dos resultados de uma pesquisa de pós-doutorado realizada em 2018 e 2019 com o apoio de recursos do CNPq, é proposto um desdobramento em termos da investigação da pertinência da utilização da pesquisa performativa nos estudos de Culturas Urbanas no campo das ciências sociais aplicadas, sob a forma de derivas e cartografias, com foco na investigação de aspectos psicossociais nas comunidades urbanas.

Ecologia profunda, antropoceno e lowsumerismo: Psicossociologia, ecologia social e consumo consciente nas comunidades

Responsável – LUCIMARA RETT
Colaboradora – PATRICIA BURROWES

Desde que se distanciou da natureza, julgando-se soberano na gestão da vida, que chama de recursos, a humanidade vem desenhando um futuro obscuro com consequências inevitáveis e irreversíveis para a sobrevivência de Gaia e os demais seres. A Ecologia Profunda (Deep Ecology) sugere o equilíbrio da biosfera considerando o respeito a todos os elementos vivos da natureza, a própria Terra, inclusive (OS OITO, 2017). Pretendemos nos debruçar nos estudos das questões do Antropoceno e Tecnoceno e suas implicações na sobrevivência da espécie humana. Nesse caminho, perpassamos diversas teorias, trazendo, inclusive, pensadores da floresta como Davi Kopenawa (2015) e Ailton Krenak (2019) para corroborar as teorias de Gaia nas visões mais acadêmicas de James Lovelock (2011) e Bruno Latour (2020ª; 2020b). Um dos caminhos que nos parece ser promissor e um tanto otimista, ainda que não efetivo, é do movimento do lowsumerismo, neologismo criado a partir da expressão em língua inglesa lowsumerism. Pensamos, entretanto, que pode se tratar de mais um eufemismo para o consumismo, ou um modismo, lembrando que Bauman (2008) já afirmava que o consumo é inerente à existência humana e por esse motivo, questionamos o conceito, juntamente com outro, de consumo sustentável. Em contraponto, investigamos a pertinência do uso dos conceitos de ecologia social e consumo consciente, bem como os aspectos psicossociais da adoção dessa prática pelas comunidades.

Rizoma Verde. Consumo verde, marketing ambiental e responsabilidade socioambiental

Responsável – FREDERICO AUGUSTO TAVARES JUNIOR

O grupo de pesquisa intitulado Rizoma verde , cadastrado na plataforma Sigma da UFRJ, está vinculado à Escola de Comunicação com a finalidade de discutir os temas relacionados ao marketing ecológico, ao consumo verde e à responsabilidade socioambiental, visando à integração e participação dos alunos e professores do curso de Comunicação Social nos processos de investigação e produção de conhecimento científico e acadêmico. Outrossim, esse grupo também está ligado à linha 1 (Comunidades, Desenvolvimento, Meio Ambiente e Inclusão Social) do Programa de pós-graduação Eicos, do Instituto de Psicologia da UFRJ, com o propósito de atuar de forma interdisciplinar no campo das ciências sociais aplicadas, através das questões estratégicas voltadas à sustentabilidade, na interface entre a Psicologia Social , Comunicação e Administração/ Economia. O grupo de pesquisa em questão tem como objetivo principal indagar e discutir as questões contemporâneas acerca das novas relações entre sociedade e natureza, através da temática do marketing ecológico e de seus desdobramentos no campo do consumo, assim como refletir o olhar da responsabilidade socioambiental na esfera ecopolítica dos contextos público e privado. Para tanto, tendo em vista a produção de conhecimento, as bases de investigação estão vinculadas às áreas da Psicossociologia, Comunicação Social e Gestão Organizacional, segundo a perspectiva interdisciplinar.